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Demissões em massa e o retrato de uma liderança arcaica

O episódio recente das demissões em massa no Itaú não é um ponto fora da curva. É apenas mais um reflexo de um modelo de gestão ultrapassado, que confunde liderança com controle.

Quando a decisão vem sem feedback, sem diálogo e sem processo humano, sobra o medo.E o medo paralisa. Faz com que profissionais deixem de propor o que precisa ser feito para apenas obedecer o que mandam.


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Esse cenário não é exclusividade dos bancos. Multinacionais, indústrias e até empresas de tecnologia reproduzem a mesma lógica diariamente. Departamentos inteiros são reestruturados não pelo mérito, resultado ou competência, mas pela política interna — quem está mais perto do poder, sobrevive.

O resultado? Um ambiente corporativo onde o ser humano some e tudo vira organograma, metas trimestrais e performance imediata.


O paradoxo

A tecnologia existe para otimizar tempo, ampliar resultados e liberar talentos para inovar. Mas muitas empresas ainda estão presas a um sistema da “Idade da Pedra”, onde importa mais a hierarquia do que a habilidade real.

Só que o futuro não vai esperar.Assim como vimos redes gigantes do varejo desaparecerem nas últimas décadas, não será surpresa quando os “dinossauros corporativos” ficarem para trás.


O que podemos aprender com isso?

A questão não é apenas evitar demissões em massa, mas repensar a forma de se relacionar com quem constrói o negócio no dia a dia.

A nova geração já deixou claro: salário competitivo e plano de carreira não são suficientes para reter talentos em ambientes tóxicos. O que realmente importa é ser ouvido, ter espaço para falar, empreender dentro da própria empresa e sentir que suas ideias podem gerar impacto real.

É aqui que ações de endomarketing colaborativo fazem toda a diferença.Estimular a fala dos colaboradores, criar espaços de troca, reconhecer conquistas e valorizar iniciativas internas são caminhos concretos para transformar a cultura organizacional — sem utopia.


Reflexão final

As empresas que sobreviverão não serão as que impõem medo, mas as que constroem confiança.Não se trata de “gestão de cadeiras”, mas de gestão de pessoas.E, nesse jogo, quem sabe ouvir tem sempre mais chances de crescer.


 
 
 

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